Cams.

Camila C. Crosgnac Fracalossi, sagitário, 17 de dezembro de 1990. Médica veterinária, escritora, servidora pública e casada com o Rodrigo. Mãe do Kovu, da Lassie e do Bóris.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

"Ich danke dir für all das Gute und Liebe und Schöne" (Anne Mary Frank)

"And I'm losing myself
And I'm feeling a little
Confused I need help
I'm outta here so..."

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Vazia, perdida...

Sabe quando você não consegue entender qual o seu lugar? Ando assim. Ontem, um fato me deixou mais confusa do que de costume.
Cheguei cansada em casa, comi rápido e, às 19h23min, fui dormir um pouco. Coloquei o celular pra despertar às 20h15min, o que de fato aconteceu (mesmo que meu sono tenha sido interrompido por uma ligação do Bruno). Todavia, decidi dormir mais quinze minutos, e coloquei pra despertar novamente às 20h30min... só que a bateria do celular acabou antes de dar o horário, e meu celular não despertou. --' Pai até foi me chamar, mas eu disse que o celular ia tocar de novo e eu já levantava. Doce engano...
Enfim, a partir de um determinado horário eu ficava acordando, incomodada e perturbada com meus sonhos. Por que raios aquelas duas pessoas apareciam? Meu cérebro tava confuso. Olhava pra janela fechada, ainda deitada, cantava, pensava... enfiava a cabeça debaixo dos cobertores, virava de lado e dormia de novo. Isso persistiu por mais de três vezes, até eu me enjoar, ver a luz da sala acesa e levantar: encontrei mãe estudando. Seis horas, ela diz. Eu bebo dois copos d'água, tento esquecer, e volto a dormir. Vou olhar a hora no celular, desligado. Droga, a bateria se foi. Coloquei pra carregar e - agora sim! - vou dormir novamente.
Os sonhos persistem: sinto vontade de chorar. Que droga, eu não quero ficar sonhando isso, e nem lembrar que eu talvez faça parte dos sentimentos de alguém que parece gostar de mim! Eu só quero dormir em paz, continuar tendo os meus sonhos clichês e idiotas, e viver minha vida pacata. Eu só quero poder ser feliz e esquecer das lágrimas!
Então, dormi. Algumas horas de paz e - tcharam! - mais um sonho. Descubro que já são nove horas e decido me levantar. Estudar, agora? Sem cabeça. Tiro o celular da tomada, e ele não tem ligações nem mensagens. Por que eu ainda acho que... bah, esquece. Como alguma coisa e pego "O Diário de Anne Frank" para ler. Coloco o CD que gravei pra momentos depressivos ou pra dormir, e escuto-o enquanto leio as coisas que Anne um dia escreveu. Rio quando ela ri, fico ruborizada com as perversões dela (Anne!), sonho como ela, penso como ela, sinto como ela... é, eu me identifico demais com ela, impossível não perceber.
"Mas aí é que está o problema. Eu gostaria de ter aquela vida aparentemente descuidada e feliz durante uma tarde, alguns dias, uma semana. No final da semana eu estaria exausta, e agradeceria à primeira pessoa que conversasse comigo sobre alguma coisa significativa. Quero amigos, não admiradores. Pessoas que me respeitem pelo caráter e pelo que faço, não pelo sorriso encantador. O círculo ao meu redor seria bem menor, mas o que importa, desde que fosse composto por gente sincera?" (Anne Mary Frank, 07 de março de 1944).
Vou ficar por aqui porque eu tô chata. Muito chata. Insuportável, eu diria.
Talvez eu vá escrever...





"Riqueza, prestígio, tudo pode ser perdido. A felicidade em seu coração pode ser diminuída; mas estará sempre lá, enquanto você viver, para torná-lo feliz de novo.
Sempre que estiver sozinho ou triste, tente ir para o sótão num dia lindo e olhar para fora. Não para as casas e os telhados, mas para o céu. Enquanto puder olhar sem medo para o céu, saberá que é puro por dentro, e encontrará a felicidade outra vez" (Anne Mary Frank, 23 de fevereiro de 1944).

1 comentários:

Gábi disse...

Ok, ADORO a Anne.
Não fica assim não, cami, sério ._. por favor.

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